lunes, 30 de noviembre de 2009

A BELEZA EXTERIOR DA MULHER

Em 1984, João Luís Tilburg escreveu o livro PARA UMA LEITURA CRÍTICA DA TELEVISÃO e já naquela época ele detectou como a televisão trabalha psicologicamente para despertar a libido e o desejo sexual dos telespectadores:

“Acho que não existe nenhum programa de TV onde não entra pelo menos uma mulher bonita... imagine um programa de televisão, uma novela, por exemplo, com mulheres feias. Ora, não me surpreenderia o fato de a audiência diminuir.”

Há sem duvida um apelo sexual discreto nos programas de televisão do mundo inteiro, qualquer programa deve ter mulher bonita porque isso agrada os olhos. Se o programa é infantil, se o programa é jornalístico, se o programa é documentário, se é show de calouros, se é um filme, realmente não importa, gente “feia” só entra se for necessário para a trama. Até os programas esportivos estão colocando mulheres para apresentarem e para participarem dos debates, há por trás disso um apelo.




Mas também não devemos achar que há um complô universal e que as barreiras são intransponíveis, algumas pessoas conseguem chegar ao sucesso, inclusive mulheres, mesmo não tendo o estereotipo da beleza desejável. Porem, devemos ser críticos e devemos analisar se aquele ou este programa de televisão está com mulheres bonitas devido o talento dela ou se o apelo sexual estava sendo inserido para atrair telespectadores.


Algumas apresentadoras de televisão, principalmente em telejornalismo, com o passar do tempo, a medida que vai adquirindo mais experiência e mais sabedoria, de repente é trocada por uma garota novinha que fala com muito tropeços, e a justificativa está no manto da RENOVAÇÃO.... ou estariam trocando a sabedoria dos idosos, pela beleza da juventude???

Devemos ficar atentos porque vivemos em um mundo de aparências, onde o belo tem prioridade sobre o sábio e o correto. Os cristãos não devem seguir a concupiscência dos olhos, mas as virtudes. Falo aos cristãos verdadeiros...

NÃO VER PARA NÃO COBIÇAR

Xenofonte, historiador grego nos conta na Ciropédia a história de fidelidade da rainha Panteia para com o seu marido, o rei Abradatas. Conta a história que Ciro venceu os assírios e entre as presas foi capturada uma das mulheres mais linda da Ásia, Pantéia. Ciro pede para que seu amigo Araspas guarde a bela susiana. Um dia Araspas pergunta a Ciro se este já havia visto a bela mulher, Ciro disse que não e o seu amigo disse que ele não sabia o que estava perdendo, porque ela era muito linda, e Ciro disse que por isso mesmo não quis vê-la, pois a beleza dela poderia desvia-lo do seu objetivo, Araspas disse que isso não iria acontecer com Ciro, outra vez Ciro retrucou e disse: “nem os deuses resistem ao amor”.

Araspas se apaixonou por Panteia e como não conseguia seduzi-la passou a ameaça-la, mas Panteia mandou através dos seus eunucos informar a Ciro o que estava acontecendo, Ciro chama seu amigo Araspas informando que sabia que ele estava tentando seduzi-la a força, Araspas ficou atônito sem saber qual seria a reação do Rei Ciro, mas surpreendentemente Ciro disse que a culpa foi dele mesmo de ter dado tal missão ao seu amigo para guardar uma bela mulher. Quando Abradatas morreu, Panteia se matou e antes pediu para o seu corpo ser enterrado ao lado do marido.




Ciro também nos deu uma lição de moral que não vemos nem nos mais fervorosos cristãos de “papel” do mundo moderno, pois este se recusou até mesmo de ver a mulher mais linda da Ásia, para não ter risco de ser seduzido pela sua beleza. Quem disse que olhar não tira pedaço é Satanás, porque ele sabe que pelos olhos vem a sedução. O rei Persa Ciro recebeu uma sólida educação, pois a educação Persa era uma das mais rígidas do mundo antigo.

miércoles, 29 de julio de 2009

NOVELA É PECADO

DESPERDÍCIO DE TEMPO

Uma novela custa ao telespectador muito tempo, há novelas que duram 6 meses, ficando o telespectador vidrado na novela, deixa de assumir compromissos frutíferos para não perder a novela. Sob pretexto que é arte e cultura, as pessoas deixam de assistir um documentário e um telejornalismo que é mais instrutivo e preferem ficar acompanhado os acontecimentos fictícios da vida alheia.

FOFOCA

O “noveleiro” é um fofoqueiro que fica vidrado na vida alheia, ainda que esta vida e estes acontecimentos são imaginários. É até cômico ver as mulheres conversando animadamente sobre os últimos capítulos da novela, elas ficam deslumbradas com o que passa na telinha.

SEDENTARISMO

Assistir novela é ruim porque ela fomenta o sedentarismo, a maioria das pessoas assistem novelas no sofá da sala ou deitados na cama e ali ficam por horas. Quem é viciado em novela, geralmente é telespectador de mais de uma novela. Haja sofá!!! Em muitas casas, as pessoas de tanto assistirem no mesmo lugar, todos os dias as novelas, elas já deixaram até afundamento no sofá.



IMORALIDADE

As novelas têm um roteiro de histórias de traições, paixões impossíveis, amores pecaminosos, homossexualismo, sexo fora do casamento, sexo antes do casamento, depravações, imoralidades, sensualismo, são beijos escandalosos, são cenas sensuais, tudo isto incentiva a imoralidade e os pecados sexuais. Os pais não têm nem a decência de tirar os filhos de frente da televisão. Com que moral farão isso? Sendo os primeiros a ficarem diante de cenas pecaminosas e se deleitando com o pecado.

martes, 16 de junio de 2009

A MITOLOGIA DOS PERSONAGENS INFANTIS

PAOLA BASSO MENNA ainda nos faz refletir em sua obra MÍDIA, IMAGINÁRIO DE CONSUMO E EDUCAÇÃO QUE:
“Estas corporações criam e veiculam
seus próprios mitos, seus ídolos e suas crenças, que representam verdades
inquestionáveis para fãs e adoradores, consumidores em potencial, não apenas de
seus produtos como também da mitologia propagada pela empresa. Verdades
mitificadas são saberes em evidência, discursos tidos como “certos”, aceitos sem
inquietações, dificilmente questionados pelo senso-comum. Rosa Fischer observa que
não apenas no Brasil, mas também em âmbito mundial, os meios de comunicação
constituem-se como lugares de circulação e legitimação de saberes dos mais variados
campos, de modo que, ao abordar a “condição da mídia como produtora de verdade”,
há a necessidade de uma análise que possa situar-nos nesse presente em que a
imagem, o fato de “ter aparecido na TV” ou ter merecido qualquer espaço nos jornais e
revistas configura poder, produz efeitos nas pessoas, constrói um tipo especial de
verdade.”

Aquilo que é transmitido em massa pelos meios de comunicação é mais fácil de ser aceito do que o produto que não tem propaganda. A água, o ar puro do campo e as frutas são incomparavelmente mais saudáveis do que qualquer bebida, ambiente ou alimento produzido pelos homens, só que, o que Deus fez não tem comerciais na televisão nem propaganda em veículos de multimídia, logo é razoável que as pessoas consumam muito mais produtos industrializados, e o pior, pagando muito mais caro. Os produtos industrializados são mais saudáveis que as frutas??? Lógico que não!!!! Mas cadê o marketing das coisas de Deus e da natureza???

Infelizmente um biscoito com a cara do Mickey atrai mais as crianças do que uma laranja que contém muitas vitaminas.


Produto industrializado tem propaganda, frutas, que é da natureza, não tem propagandas e são mais saudáveis.

miércoles, 3 de junio de 2009

DESENHOS ANIMADOS

“Fábricas de imaginário” é um terminologia utilizada por escritores como Kincheloe e Giroux para designar as grandes produtoras de filmes, como a Walt Disney Corporation, a Time Warner Entertainment Inc, entre outros. Tais figuras criadas por estas empresas povoam o imaginário infantil e até dos adultos, e cujo sub-produto é uma gama infinita de mercadorias com marcas registradas, criando um dos maiores negócios comerciais do mundo moderno. Gomes diz o seguinte sobre esta forma de comércio:

“O papel das figuras produzidas por corporações como
a Disney, a Warner e a Mattel, por exemplo, não diz
respeito somente a figuras atraentes e coloridas para
serem consumidas, mas também a posições e lugares
sociais representados por esses personagens.
No entanto, é através do consumo massivo e de uma
insistente aparição dessas figuras nos lugares mais
diversos que personagens como Mickey, Pernalonga
e Gasparzinho (para citar apenas alguns), independente
de nossas escolhas, passam a fazer parte de
nossas vidas. A observação de que a maior parte dos
produtos destinados às crianças estampa personagens
da indústria do entretenimento, sejam produtos
de higiene, como pastas-de-dente ou xampus, sejam
peças do vestuário, seja o material escolar, sejam
embalagens de alimentos (ou mesmo um desenho de
personagem da Disney impresso em um biscoito), faz
com que tenhamos de discutir o papel destas figuras
na construção de uma infância voltada para o consumo
de imagens.
(GOMES, Paola Basso Menna Barreto. Mídia, Imaginário de Consumo e
Educação. Educação & Sociedade, ano XXII, nº 74, abril/2001. Disponível
em : http://www.scielo.br/pdf/es/v22n74/a11v2274.pdf, acesso em: 21
fev. 2006.)



o MUNDO DA MAGIA E DA IMAGINAÇÃO, ONDE AS MENINAS SÃO PRINCESAS.

martes, 2 de junio de 2009

BABÁ ELETRÔNICA

. (2000) afirma: É justamente na cena doméstica onde o descentramento produzido pela televisão se torna verdadeira desordem cultural(...)a televisão curto-circuita os filtros da autoridade parental(... ) O seu uso, ao não depender de um complexo código de acesso, como o livro, expõe as crianças, desde que abrem os olhos, ao mundo antes velado dos adultos. (Barbero BARBERO, Jesús Martín. Nuevos Regímenes de Visualidad y Des-centramientos Culturales (apostila) Bogotá, Colômbia, 1998)




Comentado sobre o uso da TV na educação, Márcia Leite (dez/2000) diz o seguinte sobre o texto acima: “Os adultos perdem o controle do que seus filhos assistem na TV, mas mesmo assim continuam deixando-os diante da tela a maior parte do seu tempo livre. Porque ao mesmo tempo em que possibilita a "perda de controle" a TV controla o comportamento das crianças e jovens. Ela é uma babá eletrônica para todas as idades, com as vantagens de ser uma máquina, não cobrar salário nem encargos e ainda consumir pouca energia elétrica, considerando os benefícios que pode proporciona.”